Tratamento acústico: saiba por que evitar a poluição sonora é bom para a saúde | Amplitude Soluções Acústicas LTDA
Tratamento acústico: saiba por que evitar a poluição sonora é bom para a saúde
Está ganhando espaço a preocupação com os prejuízos causados à saúde e ao bem-estar pela poluição sonora e com a necessidade de que os lugares tenham um bom tratamento acústico. O ano de 2020, por exemplo, foi declarado pela Unesco como Ano Internacional do Som para ampliar a conscientização das pessoas em todo o planeta acerca dos problemas causados pela exposição prolongada ao barulho.
As consequências causadas pelo excesso de ondas sonoras variam conforme a intensidade dos sons. Acima de 80 decibéis, os sons são considerados insalubres e podem causar perda auditiva. Mesmo abaixo desse patamar, porém, barulhos constantes levam a problemas como estresse, aceleração dos batimentos cardíacos, insônia e dificuldade de concentração.
Isso mostra o quanto o tratamento acústico pode melhorar a sua saúde, já que essa prática reduz significativamente a passagem de ondas sonoras de um ambiente para outro, assim como a reverberação das ondas sonoras dentro de um ambiente específico.
Por que o tratamento acústico é importante para a saúde?
As fontes de ruídos desagradáveis na vida moderna são várias, e há técnicas diferentes de tratamento acústico para cada tipo.
No ambiente doméstico, por exemplo, os moradores estão sujeitos à poluição sonora produzida pelo trânsito, por estações de ônibus ou metrô, aeroportos, casas noturnas, templos religiosos e obras, assim como vizinhos barulhentos, crianças, animais de estimação e máquinas prediais, como elevadores e compressores.
No ambiente profissional, a presença de ruídos desagradáveis é ainda mais comum devido a conversas e burburinhos constantes e aparelhos eletrônicos como telefones e impressoras.
Ficar um dia exposto a ruídos como esses não fará mal à saúde de ninguém. A exposição diária e contínua, no entanto, possui potencial para causar consequências graves em longo prazo – e muitos trabalhadores estão submetidos a essa situação sem o tratamento acústico adequado no seu local de trabalho.
Estudos já concluíram que o desconforto acústico pode prejudicar a capacidade do corpo de promover a homeostase – o equilíbrio das condições corporais mais importantes, como temperatura, acidez, pressão arterial e batimentos cardíacos.
Com isso, a exposição a ruídos sem tratamento acústico pode levar a problemas cardiovasculares, como hipertensão. Conforme o quadro se agrava, as consequências podem chegar até ao infarto.
Já a exposição ao som enquanto se está dormindo pode provocar uma série de problemas ligados ao sono, como despertar repentino, movimentação do corpo, vigília noturna e mudança de estados de sono. Esses problemas, por sua vez, podem acarretar em dificuldades durante o dia, como sonolência, dificuldades cognitivas e queda no rendimento durante as atividades.
A exposição a ruídos sem tratamento acústico pode acarretar ainda em problemas emocionais, como irritação, raiva, agitação e mudanças bruscas de humor. Tanto os problemas de humor quanto aqueles ligados ao sono podem evoluir para quadros mais graves, como ansiedade e depressão.
Para as pessoas que se expõem de forma constante a ruídos altos, é recomendável fazer um exame em cabine audiométrica. O exame é capaz de identificar alterações no sistema auditivo e, assim, evitar que quadros de deficiência auditiva se agravem. Para realizar um teste, basta consultar um fonoaudiólogo.
Como o tratamento acústico auxilia no conforto sonoro?
A decretação de 2020 como Ano Internacional do Som exemplifica o quanto a questão da poluição sonora é levada a sério pela comunidade internacional e consolida as práticas de tratamento acústico como essenciais para o bem-estar humano.
Segundo a Unesco, “o som influencia o equilíbrio dos seres humanos e tem dimensões econômicas, ambientais, sociais, médicas, industriais e culturais, que se relacionam ao trabalho e aos mandatos de várias organizações das Nações Unidas”.
Assim, o tratamento acústico adquire uma relevância cada vez maior no contexto da vida nas cidades. Quanto mais complexos se tornam os grandes centros urbanos, mais se multiplicam as fontes de poluição sonora e mais necessário é adotar práticas que preservem as pessoas dos sons.
A legislação brasileira exige, hoje, que se siga uma série de regulações ligadas ao tratamento acústico na construção de edifícios. Seguir essas práticas se torna ainda mais importante em hospitais, por exemplo, já que o silêncio é importante na recuperação dos pacientes.
Nesse caso, é necessário evitar que os ruídos do exterior cheguem ao interior – e também evitar que o barulho dos corredores, cozinha e máquinas do hospital cheguem aos quartos.
No caso de casas noturnas, o tratamento acústico deve ser adotado de forma contrária, para evitar que o som do interior se dissemine para o exterior e, assim, incomode a vizinhança. A porta acústica, por exemplo, é um recurso útil nesse sentido. Além disso, o ideal é que a acústica interior também seja planejada de forma a que a música seja ouvida com a maior qualidade possível dentro do ambiente.
Nos condomínios residenciais e nas empresas, o tratamento acústico deve ser aplicado de forma a evitar que o som de um ambiente passe para outro – ou seja: evitar que um vizinho incomode o outro ou que um escritório incomode o escritório adjacente, por exemplo. Para isso, existem produtos como lã de rocha, lã de vidro e baffles.
Clientes Atendidos
Projetos Acústicos